domingo, 13 de novembro de 2011

09/11/2011

À meia-noite Lisboa mergulhava já no desespero do sono e o novo dia apresentava-se vestido de relâmpagos e de chuva - corri pela madrugada atendendo chamadas quase urgentes e enquanto o céu fotografava de forma neurótica a minha crescente irritação escutei dentro dos trovões o canto das letras - vencer a noite, romper as artérias da cidade, fundir-me por fim no silêncio branco dos meus lençóis e chegar, incólume, ao cume do dia, onde resisto à tentação de três letras.

(exercício: não usar a palavra 'que')

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