segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Então?

Então!... Ele abriu os olhos. Não apenas ele mas como todos os outros jovens, sedentos de mudança que conspiravam contra uma sociedade capitalista, que escravizava os seus subordinados. Exercia-se uma escravatura salarial, era o tipo de escravatura que no mundo que se dizia “civilizado”. Mas “Não!” Bradou aos amigos, conhecidos e inimigos "Não pode continuar assim. Isto tem que mudar, pode até nem dar em nada mas parados não vamos nós ficar”, continuou ele pensando no que outrora foi o seu pais, no tempo de Camões, e no que é hoje em dia. Queriam era mudar o presente em prol deste patriotismo estúpido que só nos faz mal.
Mas foi com estas pequenas palavra que começou tudo. A eles juntaram-se estudantes; classe operária; fábricas, e o mais estupidificante dos trabalhos: a malta de televendas. Juntaram-se também mulheres, pescadores, mendigos e tudo mais quanto possam imaginar. Já constituam um largo grupo e foram crescendo ainda mais. Foram para o Marquês de pombal... Não porque havia jogo, não! Não porque era dia sem carro, não, e certamente não foi por ser dia de eleições. NÃO! Foram para o Marquês sim! Porque era um dia novo... Um dia novo na história de Portugal. Não era o 25 de abril e nem tão pouco o Maio 68, era sim: Portugal, Dezembro de 2009. O ano em que se esperava que caísse… um “nevão” de novas oportunidades.

O Capitão

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