segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Massagem cardíaca

Teixeira de Pascoaes que me perdoe. Os aforismos afinal são dele e não do outro. A boa notícia, para a minha sanidade mental pelo menos, é: o livro existe. E apesar de não ser amarelo como eu tinha dito, tem amarelo, o que é já um excelente indício cromático da minha não tão má memória. Coincidência ou não, as cores são o grande culpado desta história. Comprei este livro em 1998, ano em que me recordo de ter andado às voltas do tema "as cores". Parece que Wittgenstein reflectiu sobre o assunto,  e muito provavelmente terei tropeçado nele, no mesmo dia em que comprei este livro. O resto aconteceu naturalmente, os aforismos passaram a ser de Wittgenstein, e a única memória exacta (vá lá, ser amarelo é quase a mesma coisa que ter amarelo) é que havia amarelo na história.
Porque a capa é linda, aqui fica ela, e a pedido do ressuscitado deixo também um dos seus aforismo que vem a propósito:

"De que serve ressuscitar? Toda a gente continua a ver o morto."

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